Mapeamento elaborado por geóloga do SGB indica áreas favoráveis para mineralização de ouro

Mapeamento elaborado por geóloga do SGB indica áreas favoráveis para mineralização de ouro

Província Mineral do Tapajós (PMT) está entre as mais importantes províncias polimetálicas do Brasil

Por Conexão Mineral 03/09/2024 - 21:01 hs
Foto: SGB
Mapeamento elaborado por geóloga do SGB indica áreas favoráveis para mineralização de ouro
O artigo completo é disponibilizado pelo SGB

Apresentar áreas mais favoráveis para a ocorrência de mineralização de ouro, na porção central da Província Mineral do Tapajós (PMT), e assim tornar mais assertiva a busca, foi o objetivo da geóloga do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Sulsiene Machado de Souza Gaia, em seu artigo publicado no periódico internacional Minerals.  

A PMT está entre as mais importantes províncias polimetálicas do Brasil, com maior destaque para depósitos de ouro hospedados em rochas granitoides.

O trabalho utilizou a aplicação de técnicas computacionais através de métodos matemáticos dirigidos pelo conhecimento prévio da área, pelos dados geocientíficos disponíveis e também algoritmos de machine learning, a fim de compará-los e contribuir para a definição de novas estratégias para a exploração mineral na região.

Os dados públicos multifonte (geológicos, geoquímicos, geofísicos e de sensoriamento remoto) foram processados com diversas técnicas de realce, que revelaram feições relacionadas aos eventos geológicos que levaram à formação de depósitos e também as características presentes em zonas mineralizadas conhecidas.

A integração dos dados resultou em três modelos com ótimo desempenho em indicar as zonas mineralizadas conhecidas e, em uma análise final, foi gerado um mapa de concordância com os melhores resultados das três abordagens, confirmando as regiões mineralizadas e indicando novas áreas de interesse prospectivo, que podem ser alvos de estudos futuros.

O trabalho também contou com a participação do orientador de mestrado da pesquisadora, o Prof. Carlos Roberto de Souza Filho, da Universidade de Campinas (UNICAMP).

O artigo técnico completo pode ser acessado clicando aqui.